quarta-feira, 6 de junho de 2012

Somos especiais para Deus

O primeiro conceito que apresento, é essencial para o desenvolvimento da auto-estima positiva. Isto quer dizer que:
“SOMOS ESPECIAIS À VISTA DE DEUS”
Todas as nossas relações, basicamente, estão afetadas pela forma como nos sentimos e vemos.  Nossa auto-estima afeta a forma de como falamos e escutamos, determina se temos de atacar ou nos defender, ou se podemos ignorar a crítica.
Pode ser que fale demasiado ou escute muito pouco.  Tem uma necessidade intensa de dar uma boa impressão ao processo, e isso se torna  impossível.
A maioria de nós discutimos, conosco mesmo, entre os extremos do amor próprio e do ódio. Ambos extremos se vêem intimamente ligados ao EGO.
Os conceitos  sobre a auto-estima não provém de uma só fonte, assim que gostaríamos de considerar três fases diferentes:
1) Auto-estima
2) Respeito Próprio
3) Conceito Próprio.

1.      AUTO-ESTIMA
         Nosso valor pessoal provém de Deus, através da criação e da redenção.  Através da criação adquirimos nossa identidade -- a dos filhos e filhas de Deus, criados à Sua imagem. Mediante a redenção recebemos valor, um preço inestimável “Dignidade Alheia”. É o presente que Deus nos dá e é concedido a todos porque Deus não faz acepção de pessoas.
         
Veja sobre o prisma dos céus:
“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta às nações” Jer. 1:5
“Pois somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Ef. 2:10
 “Pois Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio da minha mãe.” Salmos 139:13
          “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3:16.)
         O Senhor deseja que mantenhamos sempre no alto o valor da alma humana perante as pessoas que não compreendem Seu valor.
         Mas não é possível que um sentimento de valor próprio se converta em orgulho.  O orgulho é perigoso.  É chamado de “o pecado quase incurável e sem esperança”.  Foi o problema de Lúcifer no céu.  Não se conformava em ser um querubim da guarda, embora fosse o posto mais elevado que o de qualquer outro anjo. Começou a se comparar com os demais. O orgulho consiste em fazer comparações. “Eu sou melhor do que você. Tenho mais coisas que você. Minha função é mais importante do que a sua. Ganhei mais almas que você.”
         A Auto-estima é uma coisa diferente:
“Porque se alguém se julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana” Gálatas 6:3.
         O orgulho e a auto-estima não têm semelhanças. Uma é de origem divina e a outra começou com Lúcifer.  Uma está baseada no Amor a Deus e a outra se baseia no Egoísmo, Amor Próprio.
         Foi-nos dito que “O orgulho e o culto de si mesmo não podem medrar na alma que conserva sempre vivas na memória as cenas do Calvário” - O Desejado de Todas as Nações, pág. 637.
É exatamente quando  contemplamos essas mesmas cenas que Deus nos revela nosso verdadeiro valor.
2.       RESPEITO PRÓPRIO
         De onde provém o respeito próprio? O que é isso?  Cremos que o respeito próprio provém dos que sabem acerca de nós mesmos.  “Mediante hábitos errôneos, perde a faculdade da apreciação de si mesmo; perde o domino próprio”  A Ciência do Bom Viver, pág. 450.
         “Deveis cultivar o respeito próprio vivendo de modo que tenhais a aprovação de vossa consciência, e dos homens e dos anjos... Conquanto não devamos julgar-nos mais do que o devido, a Palavra de Deus não condena o justo respeito próprio. Como filhos e filhas de Deus, devemos ter conscienciosa dignidade de caráter, na qual não têm lugar o orgulho nem a presunção” - Nossa Alta Vocação, pág. 141.
         Uma dignidade consciente de caráter, ou como disse Salomão:
“Quem anda em integridade anda seguro”  Provérbios 10:9. Tal é o fruto do respeito próprio.
3.      CONCEITO PRÓPRIO
         Nosso conceito próprio começa a se formar desde cedo em nossas vidas. Nossos pais, irmãos, outros membros de nossa família, nossos professores, companheiros e mesmo as pessoas desconhecidas nos dizem quem somos e se somos aptos ou não. Nosso conceito próprio provém do que pensamos que os demais pensam de nós.
         Que tipo de mensagens você recebeu quando era criança? Sentiu-se amado, querido, foi considerado valioso? Ou lhe disseram que era feio, lento, pouco prometedor?  Você já  perguntou alguma vez se essas opiniões  eram certas?  Você as aceitou?
         Nunca houve alguém mais atento às pessoas do que Jesus. Talvez seja porque Ele nunca se esqueceu de quem era.  Sua atitude não era egocêntrica, mas um reconhecimento consciente de sua qualidade de Filho, de Sua Obra e Missão.  Podia alcançar às pessoas afetivamente porque não estava concentrando-Se continuamente em tentar provar a identidade dos outros.

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